Na vida de Inácio descobrimos que o
processo de conversão e purificação afetiva, iniciado em Loyola e continuado
nos anos posteriores, o transformaram aos poucos numa pessoa melhor. A
Autobiografia nos oferece uma bela visão de como Deus foi levando Inácio
pelo caminho do coração.
William W. Meisner
sj, no estudo psicanalítico de
Inácio (“Psychoanalytic Hagiography: The case of Ignatius of Loyola”. Theological studies, 52 (1991) 3-33) diz que o herói de Pamplona,
examinado por um psiquiatra seria diagnosticado como: “transtorno
de uma personalidade narcisista fálica com grandes rasgos obsessivos;
um homem cheio de grandiosidade e egocentrismo." Ele não foi analisado em vida, não havia nascido ainda a psicanálise, mas depois de morto, analisando sua autobiografia...
A conversão de Inácio significou o saneamento
dos seus afetos na medida em que se entregava à graça dada por Deus. Há
pessoas que com diagnósticos melhores foram bem piores.
A Autobiografia e os Exercícios Espirituais indicam este caminho de purificação
por ele percorrido. Inácio aprendeu a se conhecer e encontrou Deus pelo
caminho do coração. O discernimento só é possível quando alguém é
capaz de atender e entender suas próprias moções afetivas.
Inácio mostra que grande parte das motivações da nossa conduta
não vem das nossas ideias intelectuais, mas dos nossos afetos. Precisamos
conhecer o transfundo afetivo das nossas motivações, para termos um agir mais
positivo.
Qual seria o psicodiagnóstico de sua personalidade?
A conversão de Inácio significou o saneamento dos seus afetos na medida em que se entregava à graça dada por Deus. Há pessoas que com diagnósticos melhores foram bem piores.
A Autobiografia e os Exercícios Espirituais indicam este caminho de purificação por ele percorrido. Inácio aprendeu a se conhecer e encontrou Deus pelo caminho do coração. O discernimento só é possível quando alguém é capaz de atender e entender suas próprias moções afetivas.
Qual seria o psicodiagnóstico de sua personalidade?
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