Estamos no sábado Santo, dia de reflexão e
esperança no amor infinito do Pai.
Falemos do Santo Sudário, pano de linho que, segundo a tradição, envolveu o corpo de Jesus, depois da crucificação. Sabemos que foi submetido a
dezenas e dezenas de estudos e pesquisas, contudo, ele conserva mistérios
assombrosos ainda não explicados.
O estudo mais
recente conclui que as manchas achadas no tecido: 1º Não são de tinta; 2º são de sangue humano, e não é de
“qualquer” sangue. A análise das partículas do tecido, mediante
resolução atômica, aponta “que a fibra de linho está cheia de creatinina,
[com partículas] de dimensões entre 20 e 90 nanômetros, ligadas a pequenas
partículas de hidrato de ferro de dimensões entre 2 e 6 nanômetros, típicas da
ferritina”. Vale recordar
que um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro, ou seja: pegue um
milímetro, divida-o em um milhão de partes iguais e você terá um nanômetro; 3º As partículas
observadas, “pela dimensão, tipo e distribuição, não podem ser obra
realizada séculos depois no tecido do Santo Sudário”.
O que as
investigações apontam é que o tecido
realmente entrou em contato com o sangue de um homem morto que tinha sofrido
múltiplas e graves feridas. “A ampla presença de partículas de creatinina
unidas a partículas de ferritina não é uma situação típica de soro sanguíneo de
um organismo humano em estado normal de saúde. Um alto nível de creatinina e ferritina tem relação com pacientes que
sofreram um politraumatismo severo, como a tortura. A presença dessas
nanopartículas biológicas indica que o homem que foi envolvido no sudário de
Turim sofreu uma morte violenta”.
O artigo que
detalha o estudo foi publicado na revista científica norte-americana PlosOne,
com o título New Biological Evidence from Atomic Resolution Studies on the
Turin Shroud (Novas evidências biológicas a partir de estudos de
resolução atômica sobre o Sudário de Turim).
O estudo
confirma o que outras pesquisas e análises já tinham apontado décadas atrás.
De quando é o
Santo Sudário? A respeito da
“idade” do Santo Sudário, que é uma das maiores polêmicas a seu respeito, diz
que provavelmente é do 1º século, e não do 14, como alguém já disse.
Outro
detalhe: 4º A imagem do Homem do Sudário se formou a partir de uma notável explosão de energia, que
veio de dentro do corpo envolvido nela, não há o menor vestígio de manchas, que
teriam surgido se o cadáver envolto nele tivesse sido removido fisicamente. O
que podemos pensar é que o homem saiu do linho depois de se tornar
mecanicamente transparente, ou ressuscitado.
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