O Pe. Tony de Mello, jesuíta indiano, já falecido, contou a sigela história do menino que adorava sua tartaruga…
O menino sentiu que o coração se lhe rompia quando viu, junto do estanque, sua querida tartaruga de barriga para cima, imóvel e sem vida. Seu pai, vendo o desgosto fez tudo o que podia para consolá-lo.
- Querido, não chores... Vamos organizar um funeral precioso para a senhora Tartaruga. Faremos um pequeno ataúde, forrado de seda, e colocaremos uma lápide no seu túmulo… lindas flores todos os dias!
O menino serenou, secou suas lágrimas, e gostou do projeto.
Quando todo estava já disposto, se formou o cortejo: o pai, a mãe, a empregada, e na frente de todos o menino… E assim foram solenemente ao estanque para pegar a tartaruga morta… Mas, eis que de repente, ela desaparecerá.
Logo viram, assustados, a coitada da tartaruga nadando e emergindo do fundo do estanque…
Foi então que o menino, profundamente decepcionado ficou olhando o animal, e friamente disse: “Vamos matá-la?”
Não é você que me importa, mas a sensação que me produz sua presença...
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