Cê é o colíro do meu ôi.
Cê é o chicrete garrado
na minha carça dins.
Cê é a maionese do meu pão.
Cê é o cisco no meu ôiu
(o ôtro oiu - eu tein dois).
O limão diminha caipirinha.
O rechei dimeu biscoito.
A masstumate do meu macarrão.
A pincumel do meu buteco.
O arroizin quentin
prapô o franguin junto...
Nossinhora!
Gós dimais da conta docê, uai.
Cê é tamém:
O videperfume da minha pintiadêra.
O dentifriço da minha iscôdidente.
A arvi que midá sombra no pondions.
Ói qui!
Tôqui pelejanu pra num
chorá de saudadôcê!
Sossei côcê é mess amiga d+.
Ansdionte um amigo me disse:
Oiprocêvê avida cuméqui faz,
Agente pópô fé intudo,
mai nos amigos
é quinois tem quicridita mêsss.
Noragá ês é qui táquiperto
ajuda apô os trem in ordi
Óiprocevê!!!
Quem tem amigassim,
tem um tisôru!
Eu guárdêsse tisouro,
com todo carinho ,
Do ladesquerdupeito !!
Dentro do Meu Coração!!
AMO CÊ PA DANÁ!
O mineiro é este "sujeitin" afável , desconfiado, quando vê a oportunidade de ensinar sobre poesia, artes e a vida simples do interior -inclusive a que habita nossos corações, que nos parece tão complexa algumas vezes. Vamos citar só alguns dos nossos conterrâneos que , ainda que dizendo UAISÔ , transportam-nos para o mundo mágico da leitura , com a doçura de suas poesias,contos, prosas e versos :
ResponderExcluirÓia só aí procevê : Carlos Drummond de Andrade , Guimarães Rosa, Rubem Alves , Adélia Prado (esta minha ilustre conterrânea) .
Nóis é discunfiadim , mais nóis é facim de lidá . Venham nos visitá !