O próximo Sínodo dos Bispos, de 3 a 28/OUT, sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, já tem seu documento de trabalho.
Lembro que os jovens no mundo, entre 16 e 29 anos, são mais de Um bilhão e 800 mil pessoas, isto é, ¼ da humanidade. Ele foi elaborado após uma complexa convergência da escuta de diversos componentes da Igreja, e também de vozes que não pertencem a ela.
Estruturado em três partes–reconhecer, interpretar e escolher– o Documento busca oferecer as chaves de leitura da realidade juvenil.
O que querem os jovens de hoje? Sobretudo, o que buscam na Igreja? Desejam uma “Igreja autêntica”, que brilhe por “exemplaridade, competência, corresponsabilidade e solidez cultural”, uma Igreja que compartilhe “sua situação de vida à luz do Evangelho ao invés de fazer pregações”, uma Igreja que seja “transparente, acolhedora, honesta, atraente, comunicativa, acessível, alegre e interativa”. Enfim: uma Igreja “menos institucional e mais relacional, capaz de acolher sem julgar previamente, amiga e próxima, acolhedora e misericordiosa”.
Os jovens pedem à Igreja que “reforce sua política de tolerância zero”, nos casos de pedofilia.
Tudo isso se articula em sete palavras que documento assim classificou:
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1. Escuta:os jovens querem ser ouvidos com empatia;
1. Escuta:os jovens querem ser ouvidos com empatia;
2. Acompanhamento: espiritual, psicológico, formativo, familiar e vocacional.
3. Conversão: seja de tipo religioso, sistêmico, ecológico e cultural.
4. Discernimento: uma das palavras mais usadas no Documento, seja no sentido de uma “Igreja em saída” para responder às exigências dos jovens, seja como dinâmica espiritual.
5. Desafios: discriminações religiosas, racismo, precariedade no trabalho, pobreza, dependência de drogas e álcool, bullying, exploração sexual, corrupção, tráfico de pessoas, educação e solidão.
6. Vocação: repensar a pastoral juvenil.
7. Santidade: o Documento concluiu com uma reflexão sobre a santidade, “porque a juventude é um tempo para a santidade”. Que a vida dos santos inspire os jovens de hoje a “cultivar a esperança” para que “com coragem, tomem as rédeas de sua vida, almejem as coisas mais belas e mais profundas e mantenham sempre um coração livre”.
Agora, vamos rezar e esperar!
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