Senhor! Que eu saiba como Tu
Comer o pão da acolhida
Com aqueles que como eu
Se sentem à margem da vida.
Que eu ouça, como Tu
O clamor da criatura ferida
Daqueles que como eu, sentem a carne dolorida.
Senhor! Que eu me sente como Tu
Com todos os desvalidos, por vezes prostituída...
Pessoas que como eu, já tem a carne vencida.
Que eu caminhe, como Tu,
Com Jairos e Hemorroísas
Humanos que como eu, já sentem a dor da partida.
Senhor! Que eu veja e ouça como Tu
Os gritos e clamores, sofrida, dos filhos que como eu
Esperam a ciranda da vida.
Senhor! Que eu ame como Tu
Que eu seja como Tu
Pois só assim o meu eu será todo teu.
(05/JUL/18)
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