Não conseguimos viver por muito tempo na realidade, por isso inventamos o virtual e o imaginário. Sem perceber, somos eternas crianças! E o amor se baseia mais sobre a realidade ou a ilusão? Se é sobre a realidade eu me pergunto: Por que há tantas decepções?
Conheço alguém que se
dizia apaixonado pela internet, mas ao mesmo tempo jogava poker e mantinha outros
relacionamentos ao mesmo tempo. Como é que pode? A pessoa abre diversas janelas
e as vive simultaneamente jogando com a mentira e com a verdade, com a
ilusão e a realidade...
Quando alguém se apaixona,
tocaram no seu ponto fraco e então projeta fantasias e o melhor de si mesmo. Isso é bom, mas não perdura. Com o passar do tempo, a realidade se
impõe e os relacionamentos virtuais desaparecem ou se deletam. Alguns vivem mais tempo na
ilusão do que na realidade...
A
realidade absoluta não existe. Eu vivo quase sempre uma ficção, sabendo que
estou me enganando e iludindo... dizia-me uma pessoa que tem três filhos de
mães diferentes e estava, agora num quarto relacionamento. Somos eternamente adolescentes?
Verdade, mentira, realidade, ilusão... Provavelmente vivemos uma coisa e outra, mas por quanto tempo?
Quantas máscaras se usam para não enfrentar a realidade...
E você o que pensa sobre esse assunto?
Estimado Ramon,
ResponderExcluirFico por vezes com a sensação de que as poucas certezas às quais podemos nos agarrar são as certezas negativas: o não saber, o não durar, a inconstância... Nesses termos que me pergunto sobre a consistência do que temos por conta de clareza em se definir as fronteiras entre a realidade e a ilusão.
Obviamente existem exemplos do tipo "reduzir ao absurdo" que nos permitem algum grau de certeza sobre a realidade de algumas das emoções às quais nos apegamos, até porque alguma forma de convivência humana é possível. Mas quando falamos de alguns sentimentos que correm entre as margens da moral e do prazer temos sempre grandes dificuldades em operar com definições claras.
Difícil saber quando aquilo que nos faz felizes é uma ilusão que bebemos por soberba de nossa fé em nosso direito de usufruir, ou tão somente uma inevitável ilusão que acomete a nós humanos inevitavelmente. Até onde podemos com nossas paixões? Até onde podemos deixar-nos ser levados por elas, e com a mesma intensidade, até onde podemos sufocar as nossas paixões?
Em meio a tantos conflitos que nos acometem no navegar dessas margens a que me refiro, pergunto, existe a possibilidade de assumirmos feições que não sejam máscaras? Verdade, mentira, realidade, ilusão...concordo com o senhor: provavelmente vivemos uma coisa e outra.
O problema da verdade é que ela é avassaladora e mal educada: transforma a realidade, podendo inclusive torná-la inviável e pode agredir profundamente pessoas que, sem maldade nenhuma, são carentes de compreensão ou não estão preparadas para a dureza da realidade. A verdade transforma a realidade mas cobra o seu preço: o amadurecimento saudável da pessoa humana ou o seu fim enquanto ser que vive num mundo irreal criado pela imaginação...
ResponderExcluira ilusão criada pela paixão me fez acreditar que pudesse tornar elas realidade... nunca fui tão sincero, verdadeiro, honesto, fiel... aprendi q posso ser assim e assim é melhor, mas ainda penso as vezes em reviver essa paixão.
ResponderExcluirqual é a realidade? boa pergunta... estou ainda perdido tentando reencontrar a minha realidade...