A vida é realmente complexa e não podemos dar respostas antigas a
situações novas.
Veja a situação: Aconteceu em Cadiz, Espanha. Um jovem transexual, 21
anos, católico praticante, se apresentou para ser padrinho de dois sobrinhos,
filhos da sua irmã. O padre da paróquia inicialmente disse que não
podia atender o seu pedido. Então, o jovem apelou ao bispo. E o Senhor
bispo, consultando o de sempre, também disse que não podia ser padrinho de
batismo. Alex sentiu-se injustamente discriminado e apelou ao Papa
Francisco. E foi então que sua situação de vitima, caiu nos meios de
comunicação que se colocaram unânimes a favor do jovem.
E foi esse "barulho midiático"
que acordaram o padre, e o senhor bispo para mudar de opinião: Ser transexual não é um obstáculo para ser padrinho de um batizado
na Igreja!
O transexual, como qualquer pessoa,
pode ser bom ou ruim, crente ou ateu. Alex Salinas decidiu ser católico
praticante.
Eu me pergunto: Estou preparado para acolher fraternalmente
essas pessoas ou continuarei com os meus preconceitos e respostas de sempre?
"Estou muito
feliz por que o que vale para mim também serve para os outros transexuais
católicos e que querem formar parte da Igreja", disse Alex.
Para situações novas não valem as respostas de sempre.
E você, se fosse padre, o que faria?
E você, se fosse padre, o que faria?
Pena ter passado por isso. Mas que os bons frutos da atitude profética do jovem trans sirvam de "jurisprudência" para futuros casos... (F.S)
ResponderExcluirConfunde-se aqui “acolhimento” com rendição ao relativismo, ao "não existe certo nem errado", ao tudo pode. O post extrapola a retórica e, na base, abraça uma linha de revisão do papel das religiões na sociedade e da sua relação com seus adeptos, revogando-lhe qualquer tipo de influência sobre o comportamento, atos, modos e costumes das pessoas.
ResponderExcluirVejo que alguns membros e grupos da igreja aderiram ao movimento que combatem a liberdade religiosa e o fazem de bom grado ao, na prática, encurralar a religião ao "gueto" do fórum intimo e pessoal sem direito a externalização de sua fé (assim como o novo juiz do STF defendeu em sua sabatina no senado). A aqui festejada mudança de postura da Igreja sobre o caso só se deu por pressão dos meios de comunicação alheios e sempre hostis à Igreja , e isso muito diz sobre a “qualidade” dessa decisão.
A sociedade civil possui entendimento próprio sobre diversos temas e o manifesta por suas leis ou novas interpretações jurídicas, porém, estas não devem ser limitantes e incorporadas na instrução religiosa de valores e práticas cristãs, afinal, a Igreja Católica e o cristianismo como o praticamos foi e ainda é muitas vezes tido como ilegal, perseguido e relegado à clandestinidade, mas isso não nos impediu de agir conforme nossa fé sem abrir mão de nossos valores e entendimento de como ser e agir.
É inconcebível que alguém entenda o transsexualismo uma prática e estilo de vida referendada pela igreja Católica e recomendada a seus fiéis, pois a Igreja não fez mudança tão radical no seu entendimento no que tange a SEXUALIDADE e FAMÍLIA, podem concordar ou não com ela, mas isso é ponto pacífico.
Porém, o apoio a esta decisão só ocorre por quem, incorretamente, não considera impeditiva a unção sacramental de QUALQUER espécie por pessoas que agem de forma deliberada, recorrente, perene e convicta (orgulhosa por isso) em desacordo a recomendações cristãs da Igreja Católica. Contradizendo assim o entendimento e normatização indicada no Catecismo da Igreja Católica que expressamente deixa claro que o perdão e misericórdia é o caminho a Deus, que sim, ninguém pode ser excluído desta graça que nos dispõe ao Dom de seu amor, de percebermos que fomos e sempre seremos incondicionalmente amados, mas para isso o reconhecimento dos pecados e compromisso com a conversão é fundamental e precede os sacramentos que celebram esta comunhão pessoal com Deus e toda sua Igreja.
Dessa forma, não se pode inverter este processo libertador e prescindir daquilo que fundamenta e dá sentido a qualquer sacramento, do contrário, o maior prejudicado é aquele que se desvia de sua prática. A Igreja tem a obrigação de indicar o caminho, os erros e a verdade, ao se silenciar é cúmplice de seu comportamento o que dificulta sua conversão e relação pessoal com Deus.
Nem me refiro ao caráter deletério que a sinalização esta distorção dos sacramentos traz à Igreja que se abstém de seu papel transformador e de influência na sociedade; às comunidades católicas que conviverão com realidades cada vez mais hostis a seus valores e crenças; às famílias e crianças que recebem nova sinalização a práticas SEXUAIS e de CONSTITUIÇÃO FAMÍLIAR divergentes das milenarmente instruídas e recomendadas pela Igreja.
Se religião não transferir valores, nem instruir práticas, ações a seus fiéis e tão pouco defender seu caráter normativo, então deixa de existir qualquer razão de existir uma igreja. É só mais um agrupamento civil, o “onguismo” se fazendo valer.
Tenhamos senso crítico pessoal, reflitamos e oremos pela nossa Igreja para que ditas reformas destinadas a enfrentar novas realidades de nosso tempo não descaracterizem nossa fé e afastem-nos de Deus ao acolher e chancelar atos pecaminosos que afastam boas pessoas de sentirem seu amor e melhor conhecer sua face.
Que feio esse pensamento preconceituoso seu..
ExcluirFiquei triste 😥. Sou ultrapassado, meus padrinhos são um homem e uma mulher, coisa do passado. Que pena eu ter padrinhos tão retrógrados quanto um homem e uma mulher. É uma pena eu não ter nascido nesta geração de padrinhos transexuais... (A.E.P.P.O)
ResponderExcluirPelo que li desta matéria, a Congregação para a Doutrina da Fé negou que ele pudesse ser padrinho. Acho que esta notícia do site está errada. Seria interessante verificar melhor as fontes de onde tiraram essa informação de que ele pôde sê-lo.
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