O Sínodo começa na quarta-feira, dia 3/OUT, e que tem como tema: "Juventude, fé e discernimento vocacional".
A Igreja está pronta para se por à escuta da voz, da sensibilidade e da fé dos jovens, mas também quer ouvir suas críticas e dúvidas.
Participarão da Assembleia sinodal 267 Padres Sinodais, 23 especialistas e 34 auditores jovens de 18 a 29 anos. Estarão também no Sínodo, por primeira vez, dois bispos da China continental.
Os jovens olharão para a Igreja ‘além dos escândalos que a atingiram’, pois são abertos para compreender a fragilidade humana. Os trabalhos serão divididos em três fases:1º Reconhecer (a Igreja em escuta da realidade); 2º Interpretar(fé e discernimento vocacional); 3º Escolher(caminhos de conversão pastoral e missionária).
O Cardeal brasileiro Sergio da Rocha, Relator-geral do Sínodo, indicou que o Instrumentum Laboris é a síntese das milhares de páginas de testemunhos, reflexões e demandas que provieram de todo o mundo.
Todas as funções e procedimentos estão regulamentados para facilitar o máximo os debates e a troca de opiniõesentre os Padres Sinodais, de modo que possa emergir a riqueza das vozes das Igrejas espalhadas por toda a terra.
Uma das principais novidades é que o Sínodo poderá ter poder deliberativo, se o Papa assim decidir. Neste caso, o Santo Padre apenas ratificaria o Documento Final redigido e aprovado na conclusão da Assembleia.
O Papa Francisco, presidente da assembleia sinodal encabeça a lista dos participantes, seguido pelo secretário geral, cardeal Lorenzo Baldisseri, e pelos quatro presidentes delegados: o cardeal Louis Raphaël I Sako, patriarca de Babilônia dos Caldeus (Iraque); o card. Desiré Tsarahazana, arcebispo de Toamasina (Madagascar); o card. Charles Maung Bo, arcebispo de Yangon (Myanmar) e o card. John Ribat, arcebispo de Port Moresby (Papua Nova Guiné).
Seguem o relator geral, card. Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (também membro do Conselho Ordinário), os dois secretários especiais: o padre jesuíta Giacomo Costa, diretor da revista “Aggiornamenti Sociali”, presidente da Fundação Cultural “San Fedele” e vice-presidente da Fundação Carlo Maria Martini, e o sacerdote salesiano Rossano Sala, professor da Pastoral Juvenil na Pontifícia Universidade Gregoriana e diretor da Revista “Note di Pastorale Giovanile”.
Vem então a Comissão para a Informação, com o presidente Dr. Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação, e como secretário o padre jesuíta Antonio Spadaro, diretor da revista “La Civiltà Cattolica”.
O presidente da Comissão para as Controvérsias (Contestações) é o cardeal Giuseppe Versaldi, prefeito da Congregação para a educação católica. Dois os membros desta Comissão: Dom Charles Jude Scicluna, arcebispo de Malta, e Dom Godfrey Igwebuike Onah, bispo de Nsukka (Nigéria).
A seguir, vem a lista dos Padres sinodais provenientes de todo o mundo, de nomeação pontifícia, eleitos e ex officio, com os colaboradores, auditores e auditoras, consultores, assistentes e delegados fraternos das várias Igrejas cristãs.
O subsecretário do Sínodo dos Bispos é Dom Fabio Fabene, bispo titular de Montefiascone.
Do Brasil: Dom Sérgio da Rocha, cardeal João Braz de Aviz (Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada), Dom Vilsom Basso, SCI, bispo de Imperatriz; Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, Bispo de Jaboticabal; Dom Gilson Andrade da Silva, bispo titular de Noba, auxiliar de São Salvador da Bahia; Dom Jaime Spengler OFM, arcebispo de Porto Alegre, o Rev. P. Valdir José de Castro (como Superior Geral da Sociedade de São Paulo), padre Alexandre Awi Mello, secretário do Dicastério para os Leigos, a Família (Nomeação Pontifícia) e o Rev. Alberto Vieira Alvez, assistente da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos.
Os leigos são Filipe Alvez Domingues (Doutorando em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Gregoriana, especialista em Ética e Mídia), como um dos colaboradores do Secretário Especial; como auditor Lucas Barboza Galhardo (representante do Movimento de Schoenstatt Internacional e membro do Comitê Coordenador Nacional para a Pastoral da Juventude da CNBB) e Cristiane Murray.
Rezemos e acompanhemos.
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