No dia 03 de novembro, na Basílica de São João de Latrão, em Roma, Beatificação de Madre Clélia Merloni, a Apóstola do Amor.
Em 1988 abriu-se a causa de beatificação de Madre Clélia Merloni. O milagre que passou por minuciosa análise foi assim:
O médico brasileiro Dr. Pedro Ângelo de Oliveira Filho foi, repentinamente, atingido por uma progressiva paralisia dos quatro membrose foi hospitalizado, com urgência, no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto. O diagnóstico foi de paralisia ascendente progressiva, chamada síndrome de Landry ou GuillainBarré. Em dias, a paralisia piorou para insuficiência respiratória aguda e atingindo a glote, causando grande dificuldade em engolir. Os médicos suspenderam os tratamentos e informaram que seria a última noite do paciente.
Dada a situação, esposa se encontrou com a Irmã Adelina Alves Barbosa para pedir orações. A religiosa deu-lhe uma novena de Madre Clélia, com uma foto contendo um pedaço do tecido do véu da madre. Logo, a família começou a rezar com fé. A Irmã Adelina aproximou-se do paciente e deu-lhe água, onde colocou a pequena relíquia. O paciente estava muito doente, mas conseguiu engolir aquela água. Depois, perceberam que ele não perdia mais a saliva. A Irmã tentou dar-lhe uma colher de água e ele bebeu... Por último, colocou leite no copo e o doente bebeu sem problemas. Todos ficaram maravilhados com a rápida melhora, tanto que a religiosa foi à cozinha para preparar um creme e Pedro Ângelo engoliu com facilidade.
O médico chegou de manhã e, ao ver o paciente curado, exclamou que era um milagre. A melhora foi progressiva. A cura foi completa, permanente e sem sinais dos sintomas.
Pedro Ângelo morreu em 25 de setembro de 1976 devido a uma parada cardíaca, portanto, por uma causa completamente diferente de sua doença anterior, e após 25 anos da sua recuperação.
Clélia Merloni nasceu em Forli, na Itália, em 10/MAR/1861. Clélia compreendeu, desde cedo, que seguir os passos de seu pai na condução do grande patrimônio familiar não era o que seu coração desejava. Mulher inteligente, dotada de muitas qualidades, respondeu com generosidade ao chamado de Deus, escolhendo consagrar-se totalmente na vida consagrada.
Em 1894, fundou o Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, colocando-se a serviço dos mais necessitados. Apostolas como os apóstolos é o que ela queria.
A Madre Clélia enfrentou provas difíceis, profundas humilhações, dores físicas, morais e espirituais. “Quero ser santa!” é o que desejava para todas as suas filhas da Congregação.
Madre Clélia morreu em Roma em 21/NOV/1930. Seu corpo, depois de ser exumado em 1945, foi encontrado incorrupto. Agora repousa na Capela da Casa Geral das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, em Roma.
Me uno espiritualmente à Congregação das Apóstolas neste dia da beatificação da Madre fundadora.
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