A Pastoral da família acolha também quem escolhe conviver sem se casar...

O horizonte da pastoral familiar diocesana seja sempre mais amplo, assumindo o estilo próprio do Evangelho, encontrando e acolhendo também aqueles jovens que escolhem conviver sem se casar. É preciso testemunhar a eles a beleza do matrimônio! (Papa Francisco) 

O matrimônio não é somente um evento ‘social’, mas um verdadeiro Sacramento que comporta uma preparação adequada e uma celebração consciente... Foi o que disse o Papa a párocos, diáconos permanentes, casais e agentes da pastoral da família. A família é considerada Igreja doméstica e santuário da vida.

A Exortação apostólica Amoris laetitia (sobre o amor na família), coloca no centro a urgência de um caminho sério de preparação para o matrimônio cristão, que não se reduza a poucos encontros.

A preparação para o matrimônio é um tempo de graça, em que o casal encontra-se particularmente disponível a ouvir o Evangelho, a acolher Jesus como mestre de vida.

Aos que se encontram em crise é necessário ajudá-los a reavivar a fé e a redescobrir a graça do Sacramento; e, em certos casos – a ser avaliado com retidão e liberdade interior –, oferecer indicações apropriadas para iniciar um processo de nulidade.

Aqueles que se deram conta do fato que a união deles não é um verdadeiro matrimônio sacramental e querem sair desta situação, possam encontrar nos bispos, nos sacerdotes e nos agentes pastorais o auxílio necessário, que se expressa não somente na comunicação de normas jurídicas, mas, em primeiro lugar, numa atitude de escuta e de compreensão.

A esse propósito, o Papa acrescentou que a normativa sobre o novo processo matrimonial constitui um instrumento válido, que requer ser aplicado concretamente e indistintamente por todos, em todos os níveis eclesiais. Muitos Bispos e Vigários judiciais acolheram prontamente e aplicaram o novo processo matrimonial, para o conforto da paz das consciências, sobretudo dos mais pobres e distantes das nossas comunidades eclesiais.

O horizonte da pastoral familiar diocesana seja sempre mais amplo, assumindo o estilo próprio do Evangelho, encontrando e acolhendo também aqueles jovens que escolhem conviver sem se casar. É preciso testemunhar também a eles a beleza do matrimônio.



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