O ecumenismo não é fácil, e certamente frágil. O novo cisma dentro da ortodoxia, entre o Patriarcado de Moscou e
o de Constantinopla sobre a nova situação da Igreja Ortodoxa ucraniana
complicaram também os relacionamentos com a Igreja Católica. O Patriarcado de
Moscou de retira de instâncias ecumênicas transitadas por Constantinopla, mas
não o seguiram as outras 13 Igrejas ortodoxas autocéfalas. Bi-lateralmente
continuam os diálogos Vaticano-Mocou.
Sobre a situação da nova igreja ortodoxa Ucraniana autocéfala o Vaticano se mantém neutral, para não criar maiores desconfianças das que já foram
se acumulando neste 1.000 anos que andamos separados. Alguém me disseque os
ortodoxos se excomungam facilmente, e por pouca coisa.
Com
os luteranos caminhamos melhor. A comemoração dos 500 anos da Reforma luterana e os encontros sucessivos mostraram que
podemos dialogar fraternalmente nos assuntos teológicos, e litúrgicos, mas
também no campo social. Nunca estivemos tão próximos como agora. Provavelmente
chegaremos em pouco tempo a uma declaração conjunta das nossas igrejas.
Anos atrás facilmente se dizia:
A fé nos divide e a ação no une, mas hoje parece que a fé não seja mais o problema, mas os
diversos pontos de vista na ética e bioética...
A Eucaristia pressupõe a comunhão
eclesial, como dizemos os católicos ou ela é um caminho para a
unidade, como dizem os protestantes? Há outros problemas na linha dos ministérios:
Como entender o ministério petrino? (papado). E a ordenação de mulheres?
Em quanto sejamos capazes de conversar perceberemos
que já fizemos um bom caminho juntos...
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