Santos mártires Sérgio e Baco...
Dias atrás o Papa Francisco chamou a atenção dos bispos para não admitir homossexuais ativos ou com tendências profundamente arraigadas nos Seminários. Teria sido melhor dizer que pessoas que não guardam castidade, sejam homo ou héteros, não são aptas para a vida consagrada ou ministério ordenado. Pelo menos enquanto a Igreja exigir o celibato para as pessoas ordenadas.
O Papa Francisco parece ter julgado a homossexualidade como um comportamento suspeitoso, e quase delictivo. Onde está aquele Francisco que um dia disse, com o aplauso de todos: Se um gay busca a Deus quem sou eu para julgá-lo? É estranho que agora separe os varões entre uns e outros, entre homo e heterossexuais. E a lente de aumento colocada sobre tudo nos primeiros! Não são só os varões homossexuais que cometem delitos contra o voto de castidade.
Não é a orientação sexual que define uma pessoa, mas o que faz ou não faz com a sua humanidade. É irrelevante ser hétero ou homossexual, mas o importante é ser fiel à palavra dada e colocar-se a serviço dos outros. Na vida religiosa ou no ministério ordenado ambos estão obrigados ao celibato. A pedofilia é um delito, e isso depende não da orientação sexual, mas da integração do próprio lado sombrio.
Disse o Papa Francisco: A questão da homossexualidade é muito seria. Devemos discernir adequadamente desde o início, e ser exigentes. Em nossas sociedades parece que a homossexualidade está de moda e essa mentalidade também influi na vida da Igreja.
Estas conclusões são perigosas pois daria ocasião a uma caça às bruxas, ou pensar que ser homossexual é uma desgraça e uma aberração da natureza. Graças a Deus, faz tempo que já não pensamos mais assim.
As normas para entrar na vida religiosa ou sacerdotal são as mesmas para os homossexuais e os heterossexuais. Ambos têm obrigações semelhantes. Não podemos discriminar ninguém pela sua orientação sexual. Isso não é humano nem cristão.
E você o que pensa sobre esse assunto?
Obrigada, padre Ramón. Seu texto ajuda muito em nossa reflexão e posicionamento frente às realidades humanas controversas e que, geralmente, exacerbam os preconceitos e a falta de caridade.
ResponderExcluirGrande abraço.
Não é a orientação sexual que define uma pessoa, mas o que faz ou não faz com a sua humanidade. É irrelevante ser hétero ou homossexual, mas o importante é ser fiel à palavra dada e colocar-se a serviço dos outros. Na vida religiosa ou no ministério ordenado ambos estão obrigados ao celibato. A pedofilia é um delito, e isso depende não da orientação sexual, mas da integração do próprio lado sombrio.... (Joana E)
ResponderExcluirAcredito que o Papa Francisco não é homofóbico e nem mudou de ideia. O que acredito é que ele fez um ato de política concernente à hierarquia composta de mentes interessadas no próprio cargo e ideias retrógradas e inflexíveis. (Paulo de Tarso A.S)
ResponderExcluirParece-me que a Igreja Católica está em processo de autofagia, onde grupos lutam contra o celibato hetero e homossexual, para se justificarem em suas preferências sexuais. É um absurdo o movimento crescente para desvirtuar até as palavras do Papa Francisco , dizendo que agora ele se tornou contra os homossexuais , quando o que ele afirmou é que a entrada nos seminários de "homossexuais ativos" pode determinar que essas pessoas continuem não atendendo a obrigação do celibato, no seminário ou após a ordenação sacerdotal, o que é sabido estar acontecendo em nossa Igreja.
ResponderExcluirÉ importante que despertemos para uma religiosidade e espiritualidade adultas, onde a Palavra de Deus não seja superada por interesses particulares de minorias que querem confundir o entendimento e o seguimento da Palavra Sagrada. Conheço bem a dinâmica desse processo pertinente a homossexualidade dentro dos seminários, a consequência disso, bem como a falta de interesse de algumas autoridades da Igreja em tomar real atitude. Não falo isso por "achismo", mas tenho buscado incessantemente essas autoridades e a resposta frequente tem sido: "É, mas não há o que fazer... é assim mesmo!
Paremos de jogar pedras na Igreja e querermos crucificar o Papa Francisco. Tenhamos a coragem de enfrentar o problema de frente. É nosso dever, como cristãos, acolher esses nossos irmãos e irmãs , mas é também nosso dever orientá-los para o celibato em relação às obrigações sacerdotais. Deus é Maior!!!
A HOMOSSEXUALIDADE NÃO É CONCILIÁVEL COM O MINISTÉRIO SACERDOTAL; PORQUE, DO CONTRÁRIO, TAMBÉM O CELIBATO, COMO RENÚNCIA, NÃO TERIA NENHUM SENTIDO. SERIA UM GRANDE PERIGO SE O CELIBATO SE TORNASSE MOTIVO PARA ENCAMINHAR AO SACERDÓCIO PESSOAS QUE, EM TODO CASO, NÃO QUEREM ESPOSAR-SE, PORQUE, NO FINAL DAS CONTAS, TAMBÉM A ATITUDE DELAS EM RELAÇÃO AO HOMEM E A MULHER ESTÁ, DE ALGUM MODO, ALTERADA, E,DE QUALQUER FORMA NÃO ESTÁ NAQUELA ORDEM DA CRIAÇÃO DE QUE ACABAMOS DE FALAR. HÁ ALGUNS ANOS, A CONGREGAÇÃO EMITIU UMA DISPOSIÇÃO MEDIANTE A QUAL CANDIDATOS HOMOSSEXUAIS NÃO PODEM TORNAR-SE SACERDOTES PORQUE A ORIENTAÇÃO SEXUAL DELES OS DISTANCIA DA RETA PATERNIDADE, DAQUILO QUE, NO FUNDO, DEFINE O SER SACERDOTE. A ESCOLHA DOS CANDIDATOS AO SACERDÓCIO DEVE, POR ISSO,SER MUITO CUIDADOSA. É PRECISO PRESTAR MUITA ATENÇÃO, A FIM DE QUE NÃO SE INTRODUZA SEMELHANTE CONFUSÃO E, NO FINAL, O CELIBATO DOS PADRES NÃO SEJA IDENTIFICADO COM A TENDÊNCIA
ResponderExcluirÀ HOMOSSEXUALIDADE. ( BENTO XVI. LUZ DO MUNDO 3ª PARTE AONDE VAMOS?)
UM POSICIONAMENTO DO PAPA ÉMERITO PARA AMPLIAR A REFLEXÃO, LEMBRANDO QUE ELE FOI RESPONSÁVEL PELO CIC, ENQUANTO PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA DOUTRINA DA FÉ. O QUE ACHAM?