Quem ganhou com a minha exclusão?
Admiro esta mulher corajosa. Mary Ward viveu há mais de 400 anos, mas sua lembrança é imperecedoura. Fundadora da Congregação de Jesus, teve uma vida marcada por perseguições religiosas em seu país natal, a Inglaterra, e também por parte da Igreja católica.
Mary, mulher encantadora e santa. Deus a
conduzia por caminhos novos, diferentes daqueles vividos pela vida religiosa de
então, e ela se deixou conduzir. Ela fez conscientemente o ramo feminino da Companhia de Jesus! O que os jesuítas faziam, estas mulheres quiseram fazer. Assim, pois, com um grupo de fiéis
companheiras, Mary Ward deu início a um novo tipo de vida consagrada feminina na Igreja: Mulheres apostólicas!
Num tempo de congregações enclausuradas, ela colocou suas religiosas na rua e em missão.
O que ela pretendia? Seguir Jesus Cristo e estar com a Igreja no serviço aos irmãos,
principalmente aos mais necessitados.
Educadora da fé, preocupou-se com a formação da juventude e das
crianças. Assistiu os doentes, amou os pobres, e sempre atenta a qualquer outra
necessidade do próximo. Como projeto pioneiro, encontrou vários obstáculos que levaram
sua obra à supressão por parte das autoridades da Igreja. Estas não podiam entender que uma mulher fosse responsável pela missão apostólica de muitas outras mulheres...
Mary Ward morreu com 60 anos de idade, sem ver a esperada aprovação do
seu Instituto que ela, inicialmente, chamava de Companhia de Jesus.
Para os cristãos, a cruz é entendida como o sinal supremo do amor e de vitória sobre a morte. A cruz tornou-se sinal de vida, coragem
e resistência na missão de Mary Ward e de suas companheiras.
Hoje "convém lembrarmos de
uma grande figura da história católica: Mary Ward, essa mulher incomparável que
nas horas mais difíceis e sangrentas, a Inglaterra deu à Igreja” (Pio XII).
Mary Ward destaca na história da Igreja pela sua coragem apostólica. Mulher sonhadora, corajosa e encantadora. Sou fã dessa mulher, e muitos de nos esperamos ansiosos pela sua canonização.
Você já conhecia a vida de esta mulher inglesa?
Pe. J. Ramón
ResponderExcluirMuito obrigada pela publicação do texto: Mary Ward (1585-1645), mulher corajosa e encantadora...”. Realmente, ela nos ensina que “[…] o caminho melhor para alcançar uma grande perfeição é o zelo nas coisas pequenas”. Em sua caminhada ela não desanimou, foi “[…] corajosa e encantadora” e sempre buscou viver o “MAGIS”. “Amai a verdade! Procurai a ciência e o conhecimento, não pelo que eles trazem em si, mas para que estes vos levem ao seu fim último que é Deus mesmo. Assim sendo, sereis felizes e úteis a nós e a todos” (Mary Ward). Como membro da Congregação de Jesus peço esta graça às pessoas que atuam em prol da evangelização.
Ir. Terezinha Santana, CJ.
Por que as pessoas boas e significativas apanham tanto da Igreja?
ResponderExcluirParabéns Pe Ramón pelo excelente artigo. Mary Ward nos deixou um inestimável legado de coragem, perseverança e amor ao próximo.
ResponderExcluirJorge Francisco Bonacif Junior.
Conheci a vida de Mary Ward e me encantei. Que força, que coragem a desta mulher!!! E como sofreu a pobre mulher. Uma filha de Santo Inácio que, por ser mulher foi totalmente incompreendida. Se Inácio, homem, teve dificuldades, imagine ela num tempo em que as mulheres deviam ficar rezando dentro dos conventos. E ela, muito à frente do seu tempo, fazia questão de que as suas filhas espirituais estivessem no mundo, tal quais os jesuítas. Todos os santos sofrem na Igreja. Como têm muito claro o que Deus quer deles vão em frente, são profetas e assim, acabam entrando em choque com a Igreja instituição, muito legalista e fria. Uma grande santa que precisa ser resgatada e canonizada. Santa Mary Ward, rogai por nós!
ResponderExcluirTeresa de Calcutá foi filha espiritual de Mary Ward. Vou ver se acho nos meus guardados uma foto da santa de Calcutá em seu quarto. O interessante na foto é que na parede se pode ver o quadro com a imagem de Mary Ward.
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