As prioridades apostólicas universais escolhidas para o próximo decênio, estão em sintonia com as da Igreja expressas a partir da Exortação apostólica Evangelii Gaudium, disse o Papa.
As preferências são quatro: 1. Discernimento e exercícios espirituais; 2. Caminhar com os pobres e os excluídos; 3. Acompanhar os jovens; 4. Cuidar da Casa comum.
As preferências apostólicas são fruto de um processo de discernimento, e representam quatro âmbitos vitais para o mundo de hoje.
Conforme lembrado recentemente pelo nosso Superior Geral, as preferências apostólicas inspiram os jesuítas “no discernimento e no planejamento apostólico”. São pontos de referência, horizontes e orientações para toda a Companhia. Acentuam o modo em que os jesuítas podem “utilizar melhor os meios de que dispõem para servir a missão reconciliadora de Cristo no mundo”.
Elas são a resposta da Companha de Jesus às necessidades da Igreja. Numa sociedade marcada por mudanças profundas, as preferências são estabelecidas “através da análise sociopolítica, a reflexão teológica e pastoral e o discernimento”. Para os próximos dez anos foram escolhidas quatro preferências, confirmadas pelo Papa Francisco.
1. Promover o discernimento e os exercícios espirituais. “O discernimento”, afirmou o Pe. Geral ilustrando dias atrás as quatro preferências apostólicas, “é uma necessidade para a Igreja”. Os exercícios espirituais são um caminho preferencial para os jesuítas. É também fundamental, em relação aos exercícios, tomar o caminho da criatividade. “Devem ser encontradas novas formas a fim de que os exercícios sejam adaptados a vários grupos, realidades e contextos”, frisou ainda o prepósito-geral dos Jesuítas.
2. Caminhar com os excluídos. Caminhar com aqueles que são descartados significa aproximar-se do mundo dos pobres, ir às periferias, ir ao encontro das pessoas.
Queremos tomar um caminho para promover a justiça social, e promover a mudança das estruturas econômicas, políticas e sociais que causam injustiças. Queremos eliminar da vida da Igreja e da sociedade a chaga dos abusos. Um drama que se manifesta de várias formas, dentre as quais abuso sexual e de poder.
3. Caminhar com os jovens também significa olhar o mundo a partir de sua perspectiva. Os jovens podem ajudar a compreender as mudanças da sociedade, a entender o sentido de uma nova cultura. Portanto, é preciso “abrir espaços aos jovens, à sua criatividade”. É preciso aprender com os jovens.
4. Cuidar da Casa comum. A quarta preferência diz respeito à Casa comum. É preciso participar de ações urgentes capazes de deter e conter a deterioração do meio ambiente. Também devemos buscar fórmulas alternativas.
Para dar respostas a essas preferências, o grande desafio é o da colaboração. É precisamente a colaboração um ponto forte do nosso agir.
Bravo Ramon siempre adelante!
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