Li e gostei. Concordia parvae res crescunt, discordia maximae dilabuntur... É um latim clássico: Com a paz cresce até o pequeno, com a discórdia até o grande se desfaz...
Esse pensamento serve para o momento político que vivemos, e para a situação familiar de não poucas pessoas. O confronto parece ser, para alguns, o melhor remédio para nada perder, quando na verdade é a pior receita para ninguém ganhar.
O Papa Francisco disse diversas vezes: “Tudo se perde com a guerra. Tudo se ganha com a paz”.
A radicalidade fundamentalista que nos habita precisa ser amansada, para deixar transparecer o consenso, que é mais evangélico do que democrático. A sociedade plural que temos não mais aceita ser dividida entre bons e maus, pois sabemos que os primeiros não são tão maravilhosos e os segundos, certamente, não tão malvados.
Graças a Deus existem muitas cores e suas variantes. O mundo colorido é muito mais bonito, embora os daltônicos não o percebam. Pena que ainda não nos acostumamos a essa cromia diversa. Viva a diversidade em nome da convivência!
Uma pergunta: Como fazer para superar os confrontos?
Como fazer para superar os confrontos?
ResponderExcluirEm relação ao Estado Islâmico, Dilma sugeriu o diálogo com os degoladores queria consenso. Não creio que este seja um caminho, digamos, minimamente sério. Devemos ter cuidado portanto com consensos.
O consenso é busca pelo senso comum, se não unânime, por uma maioria que pacifique a questão.
Concordo que devemos buscar ouvir, em especial pelo respeito e amor ao próximo. E quando o outro lado não quer ouvir? Basta deixar a porta aberta pra uma oportunidade futura, vendo sempre uma pessoa do outro lado e não apenas seus atos ou divergências.
A disputa no cenário político atual não é entre ideologias, infelizmente quase nem existe no Brasil.
O que se põe em questão é algo muito mais básico e urgente: o cumprimento do consenso na sociedade expressa na Constituição Brasileira.
O consenso já é estabelecido mas é atacado diariamente por aqueles que nunca aceitaram o divergente (assim como o Estado Islâmico), se quer aceitaram assinar a Constituição de 88; as leis pra eles são instrumentos opressores ilegítimos e não expressão da população, às leis não se sentem submetidos e há anos vemos isso de forma cristalina; no poder promovem a corrosão institucional e revisionismo constitucional para impor sua visão de mundo minoritária por meio do STF bolivariano (já que não conseguem pelo Congresso) e se consideram acima do bem e do mal. Agora que se veem a beira de perder o poder radicalizam pra buscar um consenso que os favoreça.
A Constituição Federal não precisa de discussão sobre quando cumpri-la, é obrigação e ponto. Ninguém esta acima da lei, ela não deve ser aplicada conforme conveniência ou embargos auriculares nos tribunais superiores.
Cumpramos as leis a todos, o mínimo consenso esperado é esse.