Hoje foi divulgado o Instrumentum Laboris do próximo sínodo sobre a Amazonia e que terá lugar em Roma, 6 a 27/OUT.
Na terceira parte do documento, capítulo IV, nas propostas pode se ler: Afirmando que o celibato é um dom para a Igreja, pede-se que, para os lugares mais remotos da região se estude a possibilidade da ordenação sacerdotal para pessoas idosas, preferentemente indígenas, respeitadas e aceitas por sua comunidade, mesmo tendo família constituída e estável, para assegurar os Sacramentos e acompanhar e manter a vida cristã.
É preciso passar de uma “Igreja que visita” para uma “Igreja que permanece”. O mundo amazônico pede à Igreja que seja sua aliada.
O território da Amazônia abrange uma parte do Brasil, da Bolívia, do Peru, do Equador, da Colômbia, da Venezuela, da Guiana, do Suriname e da Guiana Francesa, em uma extensão de 7,8 milhões de quilômetros quadrados, e suas florestas cobrem 5,3 milhões de km2, 40% da área de florestas tropicais do globo.
O Documento começa pela vida e sua relação com a água e os grandes rios, e como tudo isso está ameaçado pela destruição e exploração ambiental.
O Documento começa pela vida e sua relação com a água e os grandes rios, e como tudo isso está ameaçado pela destruição e exploração ambiental.
Na segunda parte fala da ecologia integral e como a Casa comum é violentada e contaminada. A Amazônia se encontra entre as regiões com maior mobilidade interna na América Latina. A população urbana aumentou de modo exponencial: 70 a 80% da população reside nas cidades.
A última parte do Documento de Trabalho fala dos novos caminhos para a Igreja na região. Por falta de sacerdotes, as comunidades têm dificuldade de celebrar com frequência a Eucaristia. Por isso, pede-se que se alterem os critérios para selecionar e preparar os ministros autorizados para celebrá-la.
É necessário promover vocações autóctones de homens e mulheres, como resposta às necessidades de atenção pastoral-sacramental. Trata-se de indígenas que apregoem a indígenas a partir de um profundo conhecimento de sua cultura e de sua língua, capazes de comunicar a mensagem do Evangelho com a força e a eficácia de quem dispõe de uma bagagem cultural.
Afirmando que o celibato é uma dádiva para a Igreja, pede-se que, para as áreas mais remotas da região, se estude a possibilidade da ordenação sacerdotal de pessoas idosas, de preferência indígenas, respeitadas e reconhecidas por sua comunidade, mesmo que já tenham uma família constituída e estável, com a finalidade de assegurar os Sacramentos que acompanhem e sustentem a vida cristã.
É pedido que se identifique o tipo de ministério oficial que pode ser conferido à mulher, tendo em consideração o papel central que hoje ela desempenha na Igreja amazônica. Reclama-se o reconhecimento das mulheres a partir de seus carismas e talentos.
O documento fala do vertiginoso crescimento das Igrejas evangélicas de origem pentecostal, especialmente nas periferias: “Elas nos mostram outro modo de ser Igreja, onde o povo se sente protagonista, onde os fiéis podem expressar-se livremente, sem censuras, dogmatismos, nem disciplinas rituais”.
Enfim, rezemos para que a Igreja que vive nesta região se apresente deus modo realístico e profético no meio da Igreja.
E você o que pensa?
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