Cruz peitoral do novo bispo jesuíta Michael Czerny...

O Pe. Michael Czerny, recém ordenado bispo (4/OUT) e criado cardeal (5/OUT), nasceu na Tchecoslováquia em 1946. Em 1973, após seus estudos de filosofia e teologia, foi ordenado sacerdote na província jesuíta do Canadá, e anos depois obteve seu doutorado na Universidade de Chicago, em 1978. 

O trabalho social foi consequência de sua fá comprometida. Fundou o Fórum Jesuíta para a Fé Social e Justiça. Tornou-se vice-presidente da Universidade Centro-Americana, em San Salvador e diretor do Instituto de Direitos Humanos, e serviu no Secretariado de Justiça Social e Ecologia da Cúria Geral dos Jesuítas, em Roma. Conheceu a realidade dos povos africanos ensinando no Hekima University College, em Nairobi. E, por último, trabalhou no Conselho Pontifício Justiça e Paz, 2010 a 2016. Os migrantes e refugiados foram realmente seus companheiros de trabalho. 

O Papa Francisco o nomeou subsecretário da Seção de Migrantes e Refugiados do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral.  Embora muitos não o saibam, há mais pessoas se movimentando, hoje, na Rússia e na China do que em outra parte do mundo. O Pe. Michael participou do Sínodo dos Jovens e agora o fará, como bispo, no da Amazônia, pois é um dos dois Secretários Especiais para esse Sínodo. 

Por fim, Michael foi ordenado arcebispo, no dia 4/OUT/2019, pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, e no dia seguinte criado cardeal.

A vida deste homem foi dedicada e gasta no cuidado dos mais necessitados.

A cruz peitoral que agora carrega, vinda dos restos de um barco de migrantes de Lampedusa, indica que o mundo sofrido dos refugiados estão perto do seu coração. O báculo também é de madeira.

Minha opinião: Até agora nunca vi um bispo, e menos um cardeal com uma cruz tão pobrezinha como essa da fotografia.