A Tailândia, 513.115 km² e 65 milhões de habitantes, dos quais os católicos são apenas 0,59%. No país há 16 bispos, 502 paróquias, 566 centros pastorais, 523 sacerdotes diocesanos e 312 sacerdotes religiosos.
Os religiosos não sacerdotes são 123, as religiosas professas 1.461, os missionários leigos 221, as (os) catequistas 1.901, os seminaristas maiores 306, os centros de educação da igreja 426, e atendem 488.698 estudantes, e 190 centros caritativos e sociais.
O cristianismo foi introduzido no Reino de Sião entre os séculos XVI e XVII. Os dois primeiros missionários foram dominicanos portugueses. Vieram depois, os franciscanos, em 1589, e os jesuítas em 1607.
No decorrer do século XIX, a presença da Igreja pôde se consolidar. A ocupação japonesa durante a Segunda Guerra Mundial (1941-1945) marcou o início de um período de perseguições com a prisão de sacerdotes e a destruição de missões. O fim da ocupação permitiu à Igreja de retomar sua atividade e consolidar sua organização. Foram criadas novas dioceses, em 1957 foi instituída uma Delegação Apostólica, premissa do estabelecimento de plenas relações diplomáticas em nível da Nunciatura em 1968. As relações da Igreja com o Estado - que mantém plenas relações diplomáticas com a Santa Sé desde 1968 - são geralmente boas.
O budismo sempre foi protegido, mas não é a religião oficial do Estado. O Estado promove a harmonia entre os seguidores de todas as religiões.
A Igreja católica tem sido apreciada por seu trabalho no campo da saúde, da educação e na área social. Na Tailândia existem cerca de 426 escolas católicas com mais de 450 mil estudantes. Frequentadas por muitos não-cristãos, as instituições educacionais católicas são reconhecida pela alta qualidade do ensino oferecido. Notável também o compromisso da Igreja em favor dos pobres e das categorias mais vulneráveis.
A presença católica na Tailândia é discreta, mas dinâmica. Paz, diálogo, oração e, acima de tudo, a não-violência, foram a linha seguida pela Igreja nos momentos difíceis vividos pelo país.
A busca de novos caminhos para evangelização e a promoção dos valores da família e da vida: esses são os principais desafios e prioridades da Igreja hoje na Tailândia.
A Igreja tailandesa está ativamente comprometida na promoção dos valores da família e da dignidade da vida humana, temas sobre as quais encontrou sintonia com os budistas, com os quais compartilhou lutas contra o flagelo do aborto ou do mercado da “barriga de aluguel”.
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