Com o dinheiro dos pobres não se pode brincar nem fazer especulação financeira. E isso serve para todos nós.
Duas semanas após a celebração do terceiro dia mundial dos pobres, fortemente desejado pelo Papa Francisco estourou, com a suspeita de delito, o que acontece com o dinheiro doado à Igreja para um bom propósito. E isso serve para o Vaticano, para as Dioceses e para algumas Congregações Religiosas.
Talvez o escândalo financeiro, ainda por vir à tona, sirva para tomar a sério o que não se deve fazer, isto é, especular com o dinheiro doado. Sempre que entramos no mundo dos investimentos acabamos perdendo a boa fama e também provavelmente o mesmo dinheiro. Esse é um mundo `opaco´, nas palavras do Cardeal Parolin.
Geralmente estas transações econômicas religiosas tramitam no segredo e no mistério só de alguns, embora o desastre seja para todos. A transparência financeira nos institutos da Igreja deve ser total. Algumas Congregações aparentemente dão maior valor à administração dos bens temporais do que que à própria evangelização.
Sabemos que os bens não são nossos, pois apenas administramos o "dinheiro dos pobres", e para eles que devem estar destinados.
O Papa Francisco quer uma Igreja transparente, e para os pobres.
O problema maior esta longe de ser "especulação" com dinheiro de doações mas a falta de clareza de como estas são utilizadas pelos representantes da Igreja.
ResponderExcluirNão há prestação de contas em todos os níveis da Igreja desde o Vaticano, mas principalmente, até as paróquias: padre não diz o que faz com o dinheiro, são sempre explicações superficiais, nunca mostram números, o balanço financeiro então é mantido a sete chaves; mas sempre diz que precisa de mais e mais recursos, faz campanhas, incentiva adesão ao dízimo, voluntários se dedicam de diferentes formas, mas como esse dinheiro é gasto ninguém sabe ninguém viu. Os ecônomos são pra ingles ver, escolhidos a dedo e com ações limitadas. E quantos não são os padres diocesanos que tem vida de rei, apartamentos, carro, familiar q sobe de vida. A disputa interna por paróquias "ricas" é histórica e tida como normal.
O silêncio dos bons faz com que os maus maculem a imagem de todos. A desconfiança dos leigos é algo permanente.
Este sim é um tema a ser debatido seriamente, mas preferem o diversionismo anti capitalista na crítica ao mau investimento (doloso ou culposo).