Nossa Senhora não é "corredentora", e não compartilha com Jesus o poder de redimir a humanidade do pecado. Foi o que o Papa Francisco disse na missa dedicada à Virgem de Guadalupe, 12/DEZ.
Maria é mulher e senhora, como o índio Cuauhtlatoatzin disse. Ela se apresenta como mulher e Senhora. Santo Inácio gostava de chamá-la de Nossa Senhora. A piedade cristã, no decorrer dos tempos, sempre tentou elogiar Maria com novos títulos. Ela nunca se apresentou como corredentora, mas como discípula.
O que se diz de Maria pode ser dito da Igreja, que é também feminina. Maria é também mestiça; ela "se misturou" para ser também a mãe de todos.
A questão do título de Maria "corredentora" retorna periodicamente na história moderna da Igreja. A Igreja já ensina quatro dogmas relacionados à Maria: Virgindade perpétua, Mãe de Deus, Imaculada Conceição e sua gloriosa Assunção.
No Concílio Vaticano II (1962-1965), alguns bispos também fizeram esse pedido, mas João XXIII e Paulo VI não o levaram em consideração para não arriscar o ecumenismo iniciante.
Maria já tem suficientes títulos, todos dados pela piedade popular, mas o maior deles é de ser a Mãe de Jesus.
E você o que pensa?
Eu penso que Maria me direcionou em minhas experiências e foi ela quem mostrou o caminho que me levou de forma mais clara a reconhecer os méritos e ensinamentos de seu filho. Sem Maria não conseguia enxergar com perfeição mas com o seu direcionamento pude conhecer bons mestres e pais que me proporcionaram esse discernimento (iniciando por Inácio) e por isso, para mim, ele tem co-participação em meu caminho de redenção...
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