Escuta a flauta de bambu, como se queixa,
lamentando seu desterro:
‘Desde que me separaram de minha raiz,
minhas notas queixosas arrancam lágrimas de homens e mulheres.
lamentando seu desterro:
‘Desde que me separaram de minha raiz,
minhas notas queixosas arrancam lágrimas de homens e mulheres.
Meu peito se rompe, lutando para libertar meus suspiros, e expressar os acessos de saudade de meu lugar. Aquele que mora longe de sua casa
está sempre ansiando pelo dia em que há de voltar. Ouve-se meu lamento por toda a gente, em harmonia com os que se alegram e os que choram.
Cada um interpreta minhas notas de acordo com seus sentimentos.
Mas ninguém penetra os segredos do meu coração.
Meus segredos não destoam de minhas notas queixosas,
e no entanto não se manifestam ao ouvido sensual (...).
Meus segredos não destoam de minhas notas queixosas,
e no entanto não se manifestam ao ouvido sensual (...).
O lamento da flauta é fogo, e não puro ar.
Que aquele que carece desse fogo seja tido como morto!
É o fogo do amor que inspira a flauta,
é o amor que fermenta o vinho.
A flauta é confidente dos amantes infelizes;
Sim, sua melodia desnuda meus segredos mais íntimos...”
O lamento da flauta é a do ser humano separado da sua Fonte Primordial: Deus.
De onde viemos? Para onde vamos? Qual o sentido da vida sem amor?
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