Começou nesta quinta-feira (19/NOV) em Assis, Itália, em modalidade on-line, a “Economia de Francisco", o encontro desejado pelo Papa que reúne jovens empreendedores do mundo inteiro.
A chave para o futuro está nos sonhos dos jovens, no seu olhar sem rodeios e preconceitos para um amanhã que seja de esperança verdadeira e não de cálculos matemáticos, interesses ou especulações. Foi com entusiasmo, imaginação e criatividade que o Papa Francisco procurou relançar um grande e exigente desafio: "restituir uma alma à economia".
O encontro, inicialmente previsto para ser realizado em Assis de 26 a 28/MAR/2020, foi transferido por causa da pandemia. A mensagem do Papa é clara: convocar economistas, empreendedores, pesquisadores, ativistas com menos de 35 anos para praticarem uma economia diferente: Aquela que faz viver e não mata, inclui e não exclui, humaniza e não desumaniza, cuida da Criação e não a depreda. Um evento que nos ajuda a permanecer juntos e a nos conhecer, e nos leve a fazer um ‘pacto’ para mudar a economia atual e dar uma alma à economia de amanhã.
Mais de três mil pedidos de inscrição vieram de 120 países: estudantes, doutorandos, pesquisadores, empresários de start-up, os chamados "changemakers", aqueles que são capazes de criar mudanças com um forte impacto social e, portanto, neste caso, promotores de atividades econômicas voltadas para o bem comum. Um tecido social ativo e entusiasmado, cheio de propostas em áreas diferentes, das novas tecnologias à inteligência artificial, do consumo responsável à proteção do meio ambiente.
Dois mil jovens estarão conectados a partir desta quinta-feira (19) e durante três dias de debates por uma nova economia, que seja justa, inclusiva e sustentável: 56% dos participantes são homens e 44% mulheres.
“Queridos jovens, sei que vocês são capazes de ouvir com o coração os gritos cada vez mais angustiantes da terra e dos seus pobres em busca de ajuda e de responsabilidade, ou seja, de alguém que 'responda' e não se vire para o outro lado. Se vocês ouvirem o seu coração, vão se sentir portadores de uma cultura corajosa e não terão medo de arriscar e de se comprometer a construir uma nova sociedade.”
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