Hoje já falamos de sinodalidade, não apenas na Igreja, mas também na sociedade civil, como modelo para construir uma fraternidade humana. Uma Igreja sinodal, segundo Francisco, “caminha junto”, aproximando leigos, religiosos, padres e bispos, em uma missão contínua de difundir o Evangelho. somos uma igreja, povo de Deus, que faz caminho juntos. A Sinodalidade é um modo de ser e agir que nos afasta de todo individualismo.
Para aqueles que caminham sozinhos ou se sentem superiores este estilo sinodal os colocam em crise. Por isso, necessitamos constantemente promover a verdadeira conversão pastoral e social. Neste tempo, a pandemia grita forte, e sobre isso não podemos construir uma pastoral de espera. A mesma experiência vivida nos faz experimentar novas formas que nos ajudam a contemplar o rosto de Cristo, naqueles que mais necessitam. Tudo está interligado. Precisamos uns dos outros para sobreviver. Uma igreja e sociedade solidarias. Numa palavra, a diaconia (serviço) como “nova” via de evangelização.
“O partir do pão eucarístico e da Palavra não ocorrem sem o partir do pão com quem não o tem, ‘os pobres que mais uma vez, são teologicamente o rosto de Cristo”. A diaconia, é o médio para experimentar que o amor cristão não se limita, mas se espalha. Assim foi e é a Nova Noticia. O Evangelho é comunicado não só com a pregação, mas também com o serviço. “Amar não apenas com palavras, mas também com obras”. Muitos se aproximam da Igreja graças à experiência diaconal significativa, que se palpa, se faz carne, contagia e entusiasma. Porque como diz o Papa Francisco, se descermos entre os pobres, descobriremos Deus.
É necessário fortalecer o estilo sinodal-diaconal na Igreja, pois é o antídoto contra o individualismo e a autorreferencialidade. A sinodalidade é um dom, um estilo de vida, dado pelo Espírito Santo à humanidade, embora o léxico seja eclesiástico. O caminho sinodal é o que Deus espera dos seus filhos e filhas. A sinodalidade é uma integração afetiva de todos os participantes. Todos podemos contribuir para chegar às possíveis convergências.
Se adotarmos como princípio operacional, dinâmico e de conversão, a sinodalidade e a diaconia poderiam ser um estilo nas nossas relações interpessoais, construindo a fraternidade humana sonhada pelo Papa Franscisco. “Em tudo amar e servir!”.
A sinodalidade, esse caminhar juntos não é uma tarefa fácil, tanto na Igreja quanto na sociedade, mas vamos aprender esse ideal de caminhar e fazer juntos. Todos precisamos progredir nesse ideal. Esse foi o estilo de Jesus e o que o Espírito ainda sinaliza às Igrejas.
Queremos realmente caminhar e viver fraternalmente na igreja e na sociedade?
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