Tempestade à vista entre a Arquidiocese de Indianápolis e a Escola de ensino médio, Jesuíta, João de Brebeuf) O Arcebispo C. Thompson afirma que a escola não pode mais se chamar de católica por se negar a demitir um professor que está em um casamento civil com um parceiro do mesmo sexo. O que você faria?
Arcebispo e reitor (apoiado pelo Pe. Provincial) estão em desacordo e ambos apelaram para à Congregação para a Educação Católica e à Secretaria de Estado do Vaticano. Como mediador nomearam o Cardeal Tobin, redentorista, e anterior arcebispo dessa arquidiocese. Enquanto não se chega a uma decisão satisfatória, a decisão do bispo de tirar o título de "católico" ao Colégio, foi suspensa. O Vaticano espera que o cardeal Tobin encontre uma solução que agrade tanto à Arquidiocese quanto à Província jesuíta que administra o colégio, e ao professor Layton que se encontra no meio desse turbilhão.
Os líderes da escola João de Brebeuf tomaram conhecimento em 2017 que um dos professores da escola, Layton Payne-Elliot, contraiu casamento civil com Joshua Payne-Elliot, professor de música na Cathedral. O arcebispo Thompson instruiu ambas as escolas a não renovar os contratos dos dois professores: a Catedral obedeceu, mas a escola Brebeuf não, por considerar que é uma falta grave nos direitos humanos.
O arcebispo, posteriormente, proibiu a escola de se identificar como católica. Aí, o reitor da escola apoiado pela comunidade educativa e o provincial, apelaram a Roma. O cardeal Tobin, arcebispo de Newark, conhece muito bem os jesuítas pois também foi Secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. É um caso muito delicado, pois não pode haver vencedores nem vencidos.
Cumpra-se o que diz o catecismo, a tradição e o Magistério da Igreja.
ResponderExcluirNão se trata de "vencedores ou vencidos", mas de seguir as regras e valores da Igreja. Afinal, se isso for relativizado, tudo é relativo, inclusive o Papa.
Acolher o pecador não é contribuir para a perpetuação do pecado, como disse Jesus à pecadora salva do apedrejamento: "Vá... E não peques mais."
(C. Amorim)