Hans Küng (1928-2021), famoso teólogo suíço, morreu ontem (6/ABR) em Alemanha, aos 93 anos de idade. Ele caminhou sempre fiel ao Concílio Vaticano II, mas também nas fronteiras da ortodoxia mental católica, escrevendo e falando sobre temas candentes da Igreja: carisma e poder, infabilidade, etc. O Papa João Paulo II, com punho de ferro, o afastou do ensinamento teológico das universidades católicas, em 1979; e o que fez com ele, João Paulo faria depois com mais de 500 teólogos e teólogas da Igreja católica. A Igreja é católica pela sua diversidade e não uniformidade!
Hans Küng foi o teólogo mais jovem, escolhido por João XXIII, para o Concílio Vaticano II (1962-1965), e foi um intelectual que se antecipou ao pensamento da sua época.
Companheiro de Ratzinger no Concílio, se enfrentaram na academia, mas conseguiram manter um relacionamento honesto durante quase toda a vida.
Já idoso e com uma doença de Parkinson galopante, Küng pensou na possibilidade de ter uma boa morte `assistida´, coisa que não aconteceu. Seu amigo, o cardeal K. Jasper, comunicou ao Papa a situação terminal deste grande teólogo, e Francisco lhe enviou uma benção que o reconfortou sensivelmente.
O grandes pensadores geralmente são incompreendidos pela nossa mediocridade...
Chegou o Juízo, que chegará para todos.
ResponderExcluirO grandes pensadores geralmente são incompreendidos pela nossa mediocridade...
ResponderExcluirCom certeza