“Não somos nós que amamos a Deus, mas Ele nos amou primeiro...” (1 Jo 4, 16)
“Não é o muito saber que sacia e satisfaz a alma, mas o sentir e saborear intimamente as coisas...” (EE 2)
O mais importante não é que eu te busque
mas sim que Tu me buscas em todos os caminhos (Gn 3,9),
que eu te chame por teu nome, mas que Tu tens o meu tatuado na palma de tua mão
(Is 49,1),
que eu te grite quando não tenho sequer palavras, mas que Tu gemes em mim com teu grito (Rm 8, 26),
que eu tenha projetos para ti, mas que Tu me convidas a caminhar contigo rumo ao futuro (Mc 1, 17),
que eu te compreenda, mas que Tu me compreendes em meu último segredo (1 Cor 13,12),
que eu fale de ti com sabedoria, mas que Tu vives em mim e te expressas do teu jeito (2 Cor 4,10),
que eu te guarde trancado em meu cofre, mas que eu sou uma esponja no fundo de teu oceano (EE 335)
que eu te ame com todo o meu coração e minhas forças, mas que Tu me amas com todo o teu coração e tuas forças (Jo 13,1).
Porque como poderia eu buscar-te, chamar-te, amar-te se Tu não me buscas, me chamas e me amas primeiro?
O silêncio agradecido é minha última palavra, minha melhor maneira de encontrar-te.
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