A Eucaristia cura porque une a Jesus: faz-nos assimilar ao seu modo de viver, à sua capacidade de partir-se e doar-se aos irmãos, de responder ao mal com o bem. Dá-nos a coragem de sair de nós mesmos e nos inclinarmos com amor à fragilidade do outro.
Jesus nos mostra que o objetivo da vida está em doar-se, e que a maior coisa é servir. Reencontramos a grandeza de Deus em um pedaço de Pão, em uma fragilidade que transborda amor e partilha.
Na Eucaristia, a fragilidade é força. Força do amor que se faz pequeno para poder ser colhido. Força do amor que se divide para alimentar e dar vida. Força do amor que se fragmenta para unir.
É um amor que se fortalece se doado àqueles que erraram. Na traição do discípulo – a maior dor para quem ama – Jesus não pune, mas doa misericórdia.
Quando recebemos a Eucaristia, Jesus faz o mesmo conosco: conhece-nos, sabe que somos pecadores, mas não renuncia a unir a sua vida à nossa. Sabe que precisamos Dele, porque a Eucaristia não é o prêmio dos santos, mas o Pão dos pecadores... Sua misericórdia não tem medo das nossas misérias.
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