Cavalgava uma mula, acompanhado por outro irmão seu, que quis ir com ele até Onhate. No caminho persuadiu-o a celebrar uma vigília em Nossa Senhora de Aránzazu. Sua oração aquela noite foi para alcançar novas forças para o caminho. Deixou o irmão em Onhate, em casa de uma irmã que ia visitar... (Autob. 13)
Seu irmão mais velho Martín não entendeu bem a decisão de Ínhigo deixar a casa paterna e com palavras quis afastar o irmão do seu bom propósito. Ínhigo acalentava no seu coração outros sonhos e não se deu por vencido.
Marcado o dia da partida, cruzou o umbral da Casa Torre dos Loyola, acompanhado por seu irmão Pedro, sacerdote em Azpeitia e companheiro de antigas aventuras. Cavalgava ele uma mula e, sem conhecer temores ou obstáculos, tomou o rumo da ermida de Nossa Senhora de Aránzazu, aninhada entre penhascos eriçados.
Naquela capela dedicada a Nossa Senhora e não tendo por testemunhas a não ser o céu e a terra, Ínhigo fez voto de castidade no segredo de sua consciência, pois sabia que nisso tinha falhado frequentemente.
Só quem tenta o absurdo consegue o impossível! O discípulo toma a sério o Evangelho do Mestre e decide ser seu discípulo. Os santos, certamente não nasceram santos!
Uma pergunta: E você, para onde vai e por amor a quem?
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