Esta escultura craniana, obra do grande mestre do barroco, Bernini, para o escritório do Papa Alexandre VII (1598-1667), acaba de ser reencontrada na Alemanha...
O crânio perdido não é o da cabeça de Bernini, que descansa em Roma com o resto dos seus ossos, mas é uma obra única em marmo de Carrara, em tamanho real, e esquecido por séculos.
O Papa Alexandre VII teve esta obra lúgubre na sua mesa de trabalho, para recordar a brevidade da condição humana. Em um dos primeiros retratos do pontífice, realizado em 1655-1656, está o Papa sentado e com uma mão sobre o crânio de Bernini.
Morrendo o Papa em 1667, o crânio esculpido por Bernini fez parte da herança da família Chigi, à qual pertencia Alexandre VII. Em 1728, o príncipe eleitor de Saxônia, adquiriu diversos objetos dessa família para enriquecer a coleção de arte de sua cidade, Dresde. O crânio foi nesse pacote... e agora é exposto como um trofeu.
Todos tinham esquecido desta obra prima de Bernini.
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