Diversas formas geométricas foram dadas à Igreja, conforme o passar dos tempos: Igreja como triângulo (no ângulo de cima o Papa, a hierarquia, e na base os leigos...), como esfera (no centro o Papa, dando unidade a todos...), e agora Igreja como poliedro, onde os lados são equidistantes do Centro, que é Cristo. Parece que a imagem o poliedro é a forma mais adequada para encarar hoje o ecumenismo, e sair do marasmo construído.
Temos ideias claras e somos capazes de expressá-las, mas não temos coragem de concretizar, por enquanto, o que falamos. A comunhão é superior ao conflito e o todo superior às partes foram algumas das pérolas que ouvimos faz pouco tempo de um cardeal. Mas, cadê as consequências dessas propostas?
Quem somos? Com quem estamos? Para onde vamos? O conflito repercute no todo, pois todos estamos interconectados. Graças ao Papa Francisco conseguimos relacionarmos com nossos irmãos mais velhos, os judeus, quando até faz pouco tempo, até o Vaticano II, eram chamados pela Igreja de pérfidos e deicidas.
Agora, o mesmo Papa nos convida a abrir os braços e acolher fraternalmente os muçulmanos. E isso, apesar dos atentados e massacres que alguns islâmicos fazem em nome de Alah, o misericordioso.
A vida nos coloca em crise o tempo todo. E a crise nos desafia para dar lugar a todos: Lembremos da encíclica de Francisco: Fratelli Tutti.
Não foi a pandemia que nos isolou; já vivíamos isolados faz algum tempo. Vivemos uma crise de pertença mais do que uma crise de fé: Quem sou? Para onde vou e com quem?
Oxalá possamos dar respostas adequadas e melhores com a própria vida...
João 14, 6: Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.
ResponderExcluirFique você com seu ecumenismo. Eu fico com Jesus Cristo.