No dia 17/MAR, minha tia Maria Asunción Gonzalez Verduras (apelido: Chonina), 101 anos, entregou sua vida a Deus.
O percurso recorrido por ela foi longo e com alguns percalços assustadores para uma jovem viúva, e longe dos seus familiares. O marido, Jesús Núñez Saavedra, irmão da minha mãe, teve que migrar cedo com a esposa para Arrecife, ilhas Canárias, refazendo assim a vida interrompida do jovem casal. Um dato curioso: meus avôs maternos, amigos da Companhia de Jesus, foram dando nomes de santos Jesuítas aos filhos que foram nascendo. Assim pois, eu tinha o tio Jesús, marido de Chonina, o tio Ignácio (Santo Jesuíta: Ignácio de Loyola), o tio Estanislao, (santo Jesuíta: Estanislao de Kostka), o tio Luís (santo Jesuíta: Luís Gonzaga) e o tio Javier (santo Jesuíta: Francisco Javier). Meus avôs tiveram também outros filhos e filhas (como minha mãe) que não estão nesta ladainha...
Minha tia Chonina teve muita coragem: Primeiro por entrar numa família tão “machista” como esta dos meus avôs, e segundo por acompanhar o marido de um lado para outro, até parar nas ilhas Canarias, onde tiveram 3 filhos. Logo depois ficou viúva.
Viúva e com 3 filhos, Chonina recuperou seu diploma de Magistério e se fez uma ótima educadora, sendo reconhecida publicamente pelos órgãos educacionais competentes.
Mas todo este preâmbulo foi para falar do testemunho de fé que seus filhos, meus primos deram por ocasião do falecimento da mãe: Missa de corpo presente na Igreja Paroquial, nota mortuária cristã no jornal, etc.
Descanse em paz grande lutadora e educadora!
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