O arcebispo greco-católico de Kiev saiu de Ucrânia por primeira vez, após o início da invasão russa. E criticou, ante o Papa a política terrorista do presidente Vladimir Putin.
O Papa animou o Arcebispo católico Shevchuk e aos seus pastores a fazer um “serviço evangélico” de proximidade com o povo que sofre, oprimido pelo medo e a violência da guerra. O Papa é muito prudente e não quis criticar só a Rússia. A Ucrânia alimenta também a guerra entre esses dois povos irmãos.
Atualmente existem duas grandes comunidades ortodoxas na Ucrânia: a Igreja ortodoxa da Ucrânia sob jurisdição da igreja Ortodoxa russa, e a Igreja Ortodoxa Ucraniana, autônoma e depende do patriarcado de Kiev, e há uma outra, minoritária e que se torno independente da Rússia em 1920, e que se autoproclama como Igreja Autocéfala Ortodoxa da Ucrânia.
A Igreja Ortodoxa Ucraniana rompeu com o Patriarca Kiril (Cirilo) de Moscou, que apoia Putin, e proclamou sua autonomia eclesial, nomeando para si um patriarca em Kiev. A Igreja Ortodoxa da Ucrânia, fiel a Moscou desde 1686, têm perdido muitos fiéis e bispos por ocasião da guerra “abençoada” pelo patriarca de Moscou.
A Igreja católica de rito bizantino sob o Patriarca de Kiev busca ser fraterna com uns e outros. Mas, eu me pergunto: Como um povo tão religioso não consegue parar essa maleta guerra!
Guerras entre seguidores de Jesus. Quer algo mais paradoxal do que isto? Aquele que veio pregar a paz sendo motivo de guerra entre aqueles que se dizem seus seguidores...
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