A maneira, o estilo e os métodos - como bem como o discurso narrativo - com o qual o Papa Bergoglio exerceu o seu ministério supremo como Pastor universal, como Bispo de Roma e Sucessor do Apóstolo Pedro - destacaram que um único homem no comando da Igreja de Cristo - aliás, a vida natural soberana absoluta durante - é agora uma forma de governo seriamente inadequada, deficiente e arriscada. Agora, porém, com o Papa Francisco esta crise agravou-se seriamente e os excessos e arbitrariedades atingiram limites intoleráveis que prejudicam a credibilidade e a autoridade da Santa Sé.
O assunto é muito delicado e complexo. Não está em questão a natureza e a missão do Sucessor de pedro. A questão é outra: O governo "do povo santo e fiel de Deus" - pode ser confiado a uma única pessoa com saúde fraca e idosa?
A situação do Papa Francisco renovou involuntariamente a necessidade urgente de reformar o exercício do poder do Papa, do primado petrino.
O próximo bispo de Roma deveria ser um pastor capaz de ler o mundo e a humanidade com categorias de pensamento religioso e espiritual; um pensador capaz de peneirar realidades e desafios socioeconômicos, político-geoestratégicos com fé e não o contrário.
Alguma coisa terá que ser feita, e urgente... Quando? Como?
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