Ontem e hoje
há muitos que Te acompanham
pelos caminhos da vida.
Mas enquanto alguns
crescem na maturidade da fé,
nas amargas murmurações,
na observação controladora
na infantil acusação da vida alheia.
Teus gestos e Tuas palavras
querem nos ajudar,
a deixar surgir em nós
um humano leal e adulto
à Tua maneira.
Por isso, eu Te peço
livra-me dos legalismos vazios
que me tornam insensível
às fomes e sedes
de meus irmãos e irmãs.
Ensina-me Tua soberania filial
que brota da certeza,
de que Teu Pai,
como todo bom pai e boa mãe,
escolhe entrar num santo Repouso,
para saborear a alegria de ver
seus filhos e filhas
tomarem as próprias decisões,
arriscarem novas ações,
cuidarem da vida recebida,
movidos não mais pela obrigação da lei
e sim pela liberdade
de quem enfim se descobre amado
de graça.
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