Estar contra a eutanasia não significa prolongar a vida artificialmente, quando não há mais posibilidade de curar o paciente. Hoje, as pessoas morrem sem dor e quase sem perceber.
Os fármacos são de tal natureza que uma vez sedado não sente dor nem a gravidade do momento.
Não é eutanasia o uso de medicamentos que aliviam a dor, embora possa ocorrer o óbito nessa situação. Ninguém está obrigado a prolongar a vida artificialmente, com os sacrifícios ocorrentes para o paciente ou os familiares. Se a vida não pode ser retomada, com a morte cerebral, podem e devem ser desligados os equipamentos que mantem artificialmente a sobrevida.
Tutelar pela a dignidade do morrer significa tanto excluir a interrupção por motivos religiosos como atrasá-la pela ‘obstinação terapêutica’. Aceitemos com paz que a vida chegou ao seu fim, e que não há mais possibilidade de retomá-la.
A eutanasia em Espanha é legal (mas não é moral) desde 2021.
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