como estes homens tão cheios de si
eu também sou infiel ao Teu Amor.
Movido e aprisionado
pelas carências ou pelo excesso
pelos deslizes ou pela rigidez
nem sempre consigo ver nos outros
o rosto de um irmão e uma irmã.
Nem um bem a ser devorado
nem um mal a ser lapidado
simplesmente pecadores perdoados
alcançados pela graça como eu.
Ajuda-me
Senhor e Amigo da humanidade
a me inclinar até tocar nosso chão comum
a silenciar para gerar a Palavra que salva,
a aceitar ser liberto do perigo
de morrer e de matar.
Eu sou tão falho quanto os outros,
Mas já sem pedras nas mãos,
descubro que também posso vir a ser
mais parecido contigo,
o Primogênito do Pai,
que não vem para condenar
mas para despertar a consciência fraterna,
revelando que podemos amar de graça,
porque somos desde sempre
incondicionalmente
amados pelo Céu.
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